Desde a Pré-História a mulher sempre foi muito importante no processo evolutivo da humanidade, porém, devido ao machismo do homem, baseado na sua força bruta, durante milhares de anos impôs a sua hegemonia sobre a mulher, em todos os aspectos, levando-a a mínima condição de submissa.
Com o passar do tempo, muitas heroínas que lutaram em defesa da causa das mulheres, ou em defesa de nações, povos ou tribos, como é o caso da famosa Joana D’Arc, de Iphigenia e de muitas outras, talvez milhares que foram sacrificadas, mutiladas, torturadas e até assassinadas, sobretudo, durante vários séculos consecutivos, no holocausto da “Inquisição” comandada pela hipocrisia da Igreja Católica, acabaram vendo seus ideais de igualdade, liberdade e justiça perecendo ante a covardia do poder fálico imperante e implacável, principalmente porque se tratavam de casos isolados no tempo e no espaço, numa época em que reinava a supremacia da violência e da mediocridade.
No entanto, a partir de meados do século XX, quase que simultaneamente, em vários países, as coisas começaram a mudar. No Brasil, tivemos diversas guerreiras que afrontaram o “establishment”, ou seja, a ordem estabelecida, como é o caso da famosa Chiquinha Gonzaga em meados dos anos 20, Anita Garibaldi, Olga Benário Prestes, entre centenas de outras que se destacaram, ao longo do tempo, na luta pelos direitos da mulher, da importância do seu papel na sociedade, seja como mãe, dona de casa, esposa, cidadã, guerreira, artista, política, enfim, profissional atuante, nas mais diversas áreas, sobretudo, como Mulher com M maiúsculo, senhora de si, senhora da vida e do próprio destino.
Assim, com a coragem, a luta, o sofrimento, a dedicação, a competência e a abnegação de todas as mulheres do Brasil e do mundo que lutaram direta ou indiretamente, em defesa dos seus ideais de igualdade, justiça e valorização do sexo feminino na sociedade, apesar de haver muito ainda a ser feito em nome desta nobre causa chamada “MULHER”, podemos afirmar que a luta não foi em vão, pois, finalmente, as mulheres conquistaram o seu merecido espaço na sociedade, onde haverão de brilhar com toda a majestade, beleza e soberania de verdadeiras deusas que enobrecem o mundo e o Universo, como um todo, por sua magnífica e celestial divindade.
LUIZ RORATO
Poeta, escritor, administrador, contabilista, microempresário, inventor, artista plástico, membro da APEP – Associação Paranaense de Escritores e Poetas e Presidente da Associação Brasileira de Amparo às Crianças e Maiores Abandonados - ABRACEM
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