quinta-feira, 22 de outubro de 2015

"CASA DE TOLERÂNCIA!"


O Brasil, principalmente, depois da ascensão do PT ao poder tornou-se, a olhos nus, uma gigantesca “casa de tolerância” de proporções continentais, literamente falando, haja vista a lista interminável de escândalos na área política, durante este período, envolvendo, principalmente, políticos petistas ou de partidos aliados.
Quando alguém comenta isso ou qualquer escândalo petista numa reunião social qualquer, imediatamente aparecem eleitores ou petistas, rancorosos, muitas vezes gritando, é mais no tempo do FHC isso também existia, só que era encoberto.
Daí eu pergunto: encoberto por quem, se as dezenas de escândalos políticos ocorridos nos últimos 10 anos, envolvendo essa gente, foram investigadas e denunciadas pelo Ministério Público, pela Polícia Federal, pela Procuradoria Geral da República e pela Imprensa, de modo geral?
Será que no governo tucano, o FHC tinha tanto poder que era capaz de manter todas as instituições omissas, caladas diante das supostas irregularidades e escândalos que estariam ocorrendo “por debaixo dos panos”?
O sujeito tem que ser muito leviano, ingênuo, ou estúpido mesmo, para acreditar numa asneira dessas, pode ter certeza.
Se hoje, denuncia-se, em média, um escândalo de grandes proporções por dia, no Brasil, é porque, hoje acontece um escândalo por dia, desde vereadora petista de Ponta Grossa que simula o próprio sequestro, a ministros, deputados, prefeitos, governadores, chefes de gabinetes da presidência da República, chefes de gabinetes e assessores de ministros, dirigentes de estatais petistas ou de partidos aliados, integrantes do governo, acusados de corrupção, desvio de dinheiro público, peculato, evasão de divisas, formação de quadrilha, e assim por diante.
Foi justamente desse meio, como diria o Faustão, que nasceram os escândalos do Mensalão, dos aloprados, além de um série incontável de outros, menos volumosos, mais igualmente vergonhosos, para todo cidadão descente, que ama e respeita o seu país, e não o trata como propriedade privada.
Aliás, é exatamente nisso que reside a lógica esquerdista - marxista – vale dizer petista – que condena tanto a iniciativa e a propriedade privada, instituições defendidas pelo capitalismo, como se fosse um monstro que assola o país e o mundo, gerando miséria e transferência de riquezas para os mais abastados em detrimento dos menos favorecidos.
Na realidade, como aconteceu durante décadas na extinta e falida União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS, e ainda acontece em Cuba e na China, o que eles pretendem é pura e simplesmente socializar o trabalho e privatizar o capital, segurando o máximo possível de riquezas em suas próprias mãos, perpetuando-se no poder, ou seja, o povo e os empresários trabalham e produzem riquezas, e eles, o poder o birô, , arrecadam o máximo que podem, e vivem na berlinda, às custas dos otários de todos os níveis. Seria o céu para eles, e o inferno para nós. Uma beleza, não?
É por isso, aliás, que o Lula sempre insistiu que tinha um sonho de que 11 milhões de famílias recebessem a Bolsa Família. Ora, é fácil de entender esse raciocínio: 11 milhões de famílias, são 44 milhões de pessoas, melhor dizendo, de eleitores, literalmente, comendo nas mãos do Lula, do PT, ou seja, lá de quem for o petista que estiver no poder.
Ora vejam: o Lula elegeu-se duas vezes com cerca de 42 milhões de votos. A Dilma também não passou disso. Logo, é a fórmula mágica para perpetuar o PT no poder.
E os incautos acreditando que o Lula era o bom samaritano que queria combater a pobreza no Brasil. Aliás, até prêmios internacionais ele ganhou por isso. Quanta ingenuidade!
A Dilma, está sendo mais ambiciosa neste quesito, haja vista que já existem mais de 50 milhões de beneficiários do Bolsa Família, recebendo as benesses do governo petista, sem qualquer critério.
Assim, não é preciso ser nenhum gênio para entender que a Bolsa Família, que, no governo anterior, chamava-se Bolsa Escola, e tinha um objetivo nobre de acabar com o trabalho infantil e colocar as crianças na escola, obedecendo a critérios rígidos, de comprovação de frequência e aproveitamento, das crianças, nas aulas, passou a ser uma “moeda de troca”, uma barganha, ou seja, o maior e mais vergonhoso esquema de compra de votos da face da terra. Nada além disso! E tem incauto que aplaude!
Eu, por exemplo, gostaria de ser Presidente, e um dos maiores sonhos que eu poderia ter seria justamente o contrário: ou seja, que o Brasil não tivesse um cidadão que fosse dependendo das benesses do governo. Pelo contrário, que todos tivessem trabalho, quer seja como empregados, profissionais liberais, autônomos ou empresários, ganhando e vivendo dignamente, sem precisar se sacrificar, como ocorre hoje, para viver miseravelmente, ganhando mal e porcamente para pagar as contas, sem sobrar dinheiro para o lazer, viagens, acesso a boas escolas e bons médicos, e assim por diante.
Melhor ainda: o meu maior sonho é que todos os brasileiros fossem felizes e saudáveis, vivendo em condições confortáveis e dignas, sob todos os aspectos, com recursos próprios e que, pelos menos, 11 milhões de famílias, dentre todas as famílias brasileiras fossem de empresários milionários e que empregassem quase todos os demais com remunerações dignas e ótimas condições de trabalho. Isso sim é querer o bem das pessoas! O resto é populismo barato! Muito barato! Um simples “lulismo” inconsequente!
LUIZ RORATO

Escritor, poeta, revisor, editor, artista plástico, ator,  ilustrador, inventor, Empresário, contabilista e Bacharel em Administração de Empresas, Membro do Conselho Fiscal da APEP – Associação Paranaense de Escritores e Poetas, Presidente da Associação Brasileira de Amparos às Crianças e aos Maiores Abandonados – ABRACEM

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