Todo sindicalista que sobe num carro
de som, parado ou andando, e começa a berrar pedindo o apoio e a compreensão da
população para a nefasta greve que ele está incitando é, no mínimo, muito estúpido,
para não dizer que deve ter o Q.I. próximo de zero.
Como uma pessoa desta pode imaginar
que algum cidadão, com um mínimo de inteligência, irá apoiar ou compreender uma
situação que historicamente só traz prejuízo para ele próprio e para a
população como um todo?
Sim, porque grevistas, sindicalistas,
o governo, empresas estatais, que são os principais alvos e articuladores das
ditas greves, nada perdem. Muito pelo contrário, são protegidos pelo sistema e
pelas leis que eles mesmos fizeram, principalmente nesta imitação de governo
populista que aí está! Mesmo que fiquem seis ou mais meses sem trabalhar os
seus salários e demais polpudos benefícios estarão garantidos.
Quem perde e muito, é, sempre foi e
sempre será a população: são milhares de alunos sem aulas; serviços públicos de
péssima qualidade e com constantes interrupções, por conta das malditas greves.
A saúde pública, por exemplo, que já é capenga, tanto que para ficar ruim, tem
que melhorar muito, é a principal área onde se deflagram intermináveis greves, prejudicando
os menos favorecidos de todas as formas:: são pessoas que precisam de perícias
médicas para receberem seus benefícios
ou voltarem a trabalhar; são milhares de pacientes padecendo ou até morrendo,
sem atendimento; outros milhares
querendo solicitar o iniciar o recebimento de suas míseras aposentadorias,
enfim, são tantas tragédias humanas, que faltará tempo e espaço para
enumerá-las. Tudo por conta das malditas greves!
Além dessas, existe ainda um perverso
calendário anual de greves, como se fossem eventos importantes, tais como: a
dos correios, a dos bancários, a dos vigilantes, etc., etc.
No entanto, ao que parece, na
prática, tantas e injustificáveis greves, principalmente em tempos de crise, só
tem um sórdido objetivo: “justificar” os milhões de reais que esse governinho
que aí está repassa anualmente a todos os sindicatos do país, sem muita ou
nenhuma necessidade de prestarem contas. Muito pelo contrário!
Diante do exposto, cabe às
autoridades competentes, quer sejam o Ministério Público do Trabalho, bem como
todos os Tribunais de Contas Estaduais do país, proceder investigações minuciosas em cada um dos
milhares de sindicatos existentes, apurando a destinação de cada centavo
recebido, pelo menos, nos últimos cinco
anos. Só assim saberemos se realmente os sindicatos são instituições sérias ou
se não passam de lavanderias de dinheiro e de extensões de partidos políticos
de quinta categoria!
LUIZ RORATO – Escritor,
poeta, artista plástico, inventor, ilustrador, revisor, Bacharel em
Administração de Empresas, Contabilista, Empresário, Presidente da Abracem –
Associação Brasileira de Amparo às Crianças e aos Maiores Abandonados, membro
da APEP – Associação Paranaense de Escritores e Poetas
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