Não se constrói uma grande Nação com flagelados de todos os tipos. Nada de bom se pode esperar de um país que tem milhares de moradores de rua, crianças abandonadas. Não há futuro para um povo que convive hipócrita e condescendentemente com “flanelinhas” ou guardadores de carros, fingindo tratar-se de uma atividade profissional, quando, na realidade, é uma forma torpe de todos se enganarem, pois isso não é trabalho e sim, uma forma de se patrocinar e se conviver com a vagabundagem – vale dizer: uma forma de extorsão.
Assim, também não se leva um país ao desenvolvimento pleno e essencial para todos, com crianças, jovens e adultos fazendo gaiatices, cambalhotas, malabarismos ou pedindo esmolas nos sinaleiros.
Nada de bom se pode esperar de um país cujo Presidente se orgulha de estar distribuindo Bolsas Famílias para onze milhões de famílias, o que equivale a 44 milhões de pessoas, ou seja, 25% da população total do país ou 46% da população economicamente ativa, incluindo-se os trabalhadores informais.
Isso tudo é um absurdo impar, sem precedentes em qualquer parte do mundo, se “sustentar” mais pessoas que a população inteira da Argentina com o fruto do trabalho alheio, usurpado através de uma carga tributária exorbitante, apenas para se ganhar votos.
Não podemos continuar admitindo tal politicagem populista, onde o Governo insiste em enganar as pessoas, dando-lhe “esmolas” em troca do sagrado direito de trabalhar para que, através disso, terem realmente uma vida digna.
Basta. Temos que agir e lutar contra esse descalabro, se quisermos que o Brasil venha a ocupar o lugar que realmente merece dentro do cenário mundial, ou seja, o de um país desenvolvido e de Primeiro Mundo.
LUIZ RORATO - Poeta, Escritor, Artista Plástico e Administrador.
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